Frio e objetivo, Remo vence o Paysandu por 3 a 0 no Baenão e abre grande vantagem pelo título do Parazão.

Com proposta reativa, Leão marca com Brenner, duas vezes, e Uchôa, podendo perder por até dois gols na volta para levantar a taça. Papão tem mais posse de bola e finalizações, porém sem objetividade.

Leão com uma mão na taça

O Remo venceu o Paysandu por 3 a 0 na noite deste domingo, com o apoio do seu torcedor no lotado Estádio Baenão, em Belém, pelo jogo de ida da final do Campeonato Paraense 2022. Frio e calculista, o Leão aproveitou as principais oportunidades que teve, marcou com Brenner, duas vezes, e Anderson Uchôa, e ficou muito perto de voltar a conquistar o estadual após dois anos. O Papão teve mais posse de bola, rondou a área do adversário, mas sem objetividade nenhuma.

Ampla vantagem azulina

O Remo pode até perder por dois gols de diferença na segunda partida que, mesmo assim, será campeão do Parazão. Ao Paysandu, resta fazer quatro gols de diferença em casa ou, ao menos, três para levar a decisão às cobranças de penalidades.

Sequência

Os dois times voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, a partir das 20h, no Estádio da Curuzu, agora apenas com torcedores bicolores.

Noite do artilheiro

Brenner chegou como a principal contratação do Remo na temporada e vai respondendo à altura: seis gols na temporada com a camisa azulina, três em clássicos Re-Pa. O atacante vai virando xodó do torcedor do clube.

Primeiro tempo

Mesmo jogando na casa do rival, o Paysandu iniciou o clássico tomando a iniciativa ofensiva e poderia ter aberto o placar logo aos quatro minutos, mas Henan furou dentro da área. O Remo respondeu em seguida, através de um levantamento na área que pegou Elias de surpresa. O Leão foi equilibrando o confronto, tanto que chegou ao gol aos 11.

Em um levantamento na área, Brenner desviou para o fundo da rede. Festa no Baenão! Em um jogo de alternância de superioridade, os bicolores voltaram a ganhar território, porém Marco Antônio, debaixo da trave, desperdiçou a chance do segundo com 27 minutos. O Papão seguiu com mais posse de bola, rondando a área azulina até o final do primeiro tempo, mas sem objetividade.

Segundo tempo

No retorno ao jogo, o Paysandu manteve o domínio territorial, mas sem a objetividade que lhe é peculiar. Recuado, sem conseguir segurar a bola no ataque, o Remo seguia sendo eficiente. Aos 16 minutos, levantamento na área bicolor e ele, o artilheiro Brenner, se envolveu em uma jogada com João Paulo, que tocou a bola por último, e mais uma vez saiu para comemorar: 2 a 0.

O confronto ficou um pouco morno após a paralisação em razão de sinalizadores – muita fumaça (com festa da torcida) no Baenão.

Na volta, o Papão continuou com aquele toque pra lá, toque pra cá, girando a bola de um lado pro outro e chegou perto de diminuir com Dioguinho – Daniel Felipe tirou em cima da linha -, e Serginho, em um chute de fora da área que terminou em uma grande defesa de Vinícius. Mas a noite era remista, do time que soube jogar Re-Pa: aos 40 minutos, em cobrança de escanteio, Uchôa pulou mais alto que todo mundo: 3 a 0 para o Remo, diante de um Paysandu que deixou o campo aos gritos de “olé”.

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